sábado, 4 de maio de 2013

MORDOMOS DO "EU"


MORDOMOS DO “EU”


Todas as coisas me são permitidas, mas nem todas me são saudáveis. Tudo me é lícito realizar, mas eu não permitirei que nada me domine. (1 Coríntios cap. 6, verso 12)


          Aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, são os quatro princípios básicos da educação. Estes princípios são essências não só para a educação escolar, mas também para a educação dos seres humanos, que são complexos, limitados e diferentes.
O estudo mordomos do “eu” faz referência a um dos princípios básicos da educação; aprender a conviver, e a um dos atributos do fruto do Espírito; o domínio próprio. Tomando como base o texto em apreço, podemos perceber que o ser humano é potencialmente capacitado por Deus para não deixar-se dominar por aquilo que não lhe convém. Desta forma, entendemos que podemos ser mordomos (administradores) do nosso “eu”. Sendo assim, uma vez direcionados por Deus, não podemos permitir que nossas ações dominem a nossa mente e sim, que a nossa mente domine as nossas ações. Isto é, não somos algo movido por controle remoto, somos criação de Deus e movidos pela capacidade de pensar (seres pensantes), e sendo assim, temos o poder de escolher o que queremos ser e fazer. Todavia devemos refletir sobre as nossas escolhas, pois escolhas equivocadas trazem consequências desagradáveis.
          Vivemos em um mundo complexo com seres pensantes, complexos e diferentes e quando entendemos que somos capacitados por Deus para administrarmos as nossas ações (o nosso “eu”), fica muito mais fácil a nossa convivência no relacionamento com nós mesmos e com as pessoas que nos cercam. E como cristãos, precisamos ser exemplos em todas as áreas das nossas vidas, e principalmente no que diz respeito ao princípio da convivência, pois somos seres sociais e sempre estamos interagindo em uma sociedade sociável, complexa e diferente.

COMO NOS RELACIONAMOS COM NÓS MESMOS?

          O coitadismo, o conformismo, o medo de reconhecer os erros e o medo de correr riscos não devem se nomear na vida de ninguém, especialmente quando se trata de crentes em Cristo Jesus. Devemos saber que não somos “coitadinhos” nem fracos, somos especiais e fortes, pois somos filhos de Deus e, portanto herdeiros das bênçãos do nosso Pai Celestial. Não devemos permitir que ninguém ou nada tentem nos sucumbir,  pois a Bíblia diz que Deus, nosso Criador e Senhor nos tem como preciosos e especiais para ele, e fomos eleitos por ele  antes da fundação do mundo.  “Ele, que se entregou a si mesmo por nós para nos remir de toda maldade e purificar para si um povo todo seu, consagrado às boas obras. Prega estas instruções, encoraja e repreende com toda autoridade. Ninguém te menospreze.” (Tito capítulo 2, versos 14 e 15)                    
          O psicólogo e psiquiatra Augusto Cury, no seu livro “O Código da Inteligência”, fala das quatro armadilhas da mente humana. O coitadismo, o conformismo, o medo de reconhecer os erros e o medo de correr riscos. Essas armadilhas impedem o ser humano de conquistar seu espaço e alcançar seu objetivo. Porém à medida que conhecemos a nós mesmos e passamos a nos compreender como Deus deseja que nos compreendamos, isto é, reconhecendo que somos limitados, todavia, dependentes de Deus e herdeiros das habilidades necessárias para superar todas as nossas adversidades, então teremos maior facilidade de resistirmos às astutas ciladas do inimigo e superarmos os nossos “medos”. Deus nos fez seres inteligentes e capazes de fugir das mazelas do diabo e escolhermos o que é bom e agradável para o nosso viver diário. Pensemos no que é bom e fujamos do mal.
 “Concluindo, caros irmãos, absolutamente tudo o que for verdadeiro, tudo o que for honesto, tudo o que for justo, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, nisso pensai.” (Filipenses 4.8)
Todo cristão sincero, em razão de sua união vital com Cristo, por meio do Espírito Santo, recebe um poder divino chamado “dunamis” que no original grego significa “força maravilhosa ou poder miraculoso”. Esse poder é confiado pelo Senhor aos seus filhos em Cristo, com o objetivo de ajudá-los a superar todos os problemas e situações difíceis da caminhada cristã, segundo a vontade de Deus.



              Que Deus continue nos abençoando de forma miraculosa!


                               Pr. Gilberto Arnaldo dos Santos
                                    1º Secretário da CGASB
                               Igreja Sede - Paulo Afonso/BA